“Não poder fazer o que mais gostamos é o pior momento para um atleta”, diz o meia Diogo Oliveira
Autor do gol do título do Caxias no primeiro turno do campeonato gaúcho deste ano, o meia Diogo Oliveira, conversou conosco sobre o atual momento que estamos vivendo.
Alex Frantz: Como o atleta trabalha o psicológico no momento que estamos vivendo?
Diogo Oliveira: Como atleta e acostumado com os dias de treinos e jogos, temos que trabalhar muito a mente, com a rotina quebrada por conta da pandemia. Eu particularmente procuro aproveitar o máximo a Família, já que em momentos de competição , ficamos muito tempo em concentrações e viagens. A Família supre o lado psicológico da gente.
AF: Você vê clima para uma sequência do campeonato estadual?
Diogo: Sim. Acho que não podemos perder o entusiasmo por conta da pandemia. É um momento difícil e delicado, mas estamos na torcida para que tudo cesse logo, e que possamos voltar a competição. Os Estaduais são fundamentais não só para jogadores e clubes, mas também torcedores, principalmente do interior.
O Estadual faz a alegria de muitos. E na minha opinião, deve sim ter sua sequência.
AF: Qual o pior momento desta quarentena para um atleta?
Diogo: O pior momento é você não pode treinar, não exercitar o corpo, não poder atuar. O Futebol está na nossa vida, está no sangue, e não poder fazer o que mais gostamos acho que é o pior momento para um atleta.
Foto: Luiz Erbes/SER Caxias
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